Sobre nós
A Associação Humanitária de Bombeiros de Santo André (AHBVSA) foi fundada em 1989 por um grupo de cidadãos visionários que reconheceram a necessidade de uma organização dedicada à proteção da comunidade. Desde a sua criação, a AHBVSA tem sido um pilar fundamental na resposta a emergências, salvaguardando vidas e bens, desempenhando um papel crucial na segurança da população local.
Ao longo dos anos, a AHBVSA tem-se destacado pelo seu compromisso com a excelência, modernizando os seus equipamentos e investindo na formação dos seus bombeiros. A dedicação e o profissionalismo dos seus membros têm sido reconhecidos por toda a comunidade, consolidando a AHBVSA como uma referência de confiança e segurança.
A AHBVSA tem-se adaptado às necessidades da comunidade, expandindo as suas áreas de atuação para além do combate a incêndios, incluindo operações de socorro em acidentes de viação, salvamentos aquáticos e apoio em eventos de grande dimensão. A sua capacidade de resposta e a sua missão de servir a comunidade têm sido constantes, garantindo a proteção e o bem-estar da população de Santo André.
Com a sua história rica e o seu compromisso com a comunidade, a AHBVSA continua a ser um farol de esperança e segurança em Santo André, demonstrando a importância da união e do trabalho em equipa na salvaguarda da sociedade.
No dia 2 de fevereiro de 1989, numa reunião na Junta de Freguesia de Santo André, foi criada a Comissão Instaladora da futura Associação dos Bombeiros Voluntários de Santo André. A 11 de março de 1989, foram aprovados os estatutos da Associação e apresentados os primeiros Corpos Sociais. A 24 de abril de 1989, foi fundada a Associação dos Bombeiros Voluntários de Santo André, com 24 associados fundadores:
- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santiago do Cacém
- Alberto Fernando Martins Marrana
- Celestino Abel Cabral Cruz
- José Joaquim Rodrigues
- João Carvalho
- Daniel Nunes Pereira Bento
- Joaquim Augusto Pires
- José António
- António Manuel Ferreira Pereira
- Francisco Manuel G. Campos Loução
- Henrique Adelino Vilhena Santos
- Joel Correia Sousa
- José Prozil Araújo
- Osvaldo Énio Nóbrega Machado Godinho
- Rui António Magro Pereira Mendes
- José António Neves Vidal
- Adão Bonifácio Rodrigues Lima
- Franklin Manuel Palma Ganchinho
- António Oliveira Porto
- Artur Lopes Fernandes
- Luís Artur Teixeira Ferreira
- Aniceto da Silva Lopes
- Manuel Henrique Coelho
- Câmara Municipal de Santiago do Cacém
A 16 de Dezembro de 1989 foi batizada a primeira ambulância da Associação, a AMT 01, com o nome de Ana Margarida.
A 3 de janeiro de 1991, foi entregue pela Junta de Freguesia de Santo André a ambulância designada AMT 02, que constitui a mais antiga do património da AHBVSA.
A 28 de abril de 1996 foi colocada a primeira pedra para a construção do novo Quartel, tendo-se iniciado pela construção da oficina, inaugurada a 27 de abril de 1997.
A 14 de Dezembro de 2002 foi inaugurado o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Santo André.
A AHBVSA reformou os Estatutos, aprovados por escritura pública da sua constituição a 28 de abril de 1989, outorgada pelo Cartório Notarial de Sines.
Os Estatutos e os Regulamentos Internos da AHBVSA foram aprovados na Assembleia Geral Extraordinária de 26 de setembro de 2008.
Os atuais Estatutos obedecem ao disposto no artigo 51.º da Lei 32/2007, de 13 de agosto, que institui o Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros e exige a inclusão de "Humanitária" na designação da Associação.
A 1 de agosto de 2017 teve início a construção da nova fase do Quartel.
A 17 de novembro de 2019 foi inaugurada a última fase da construção do Quartel.
Por vicissitudes conjunturais, o mandato da Direção do triénio (2021/2023) foi interrompido, dando lugar à eleição de uma nova Direção.
A situação económica e financeira da AHBVSA estava periclitante, não tendo havido nenhuma candidatura para os Corpos Sociais.
Após vários convites, a presente Direção (triénio de 2023 a 2025) solicitou uma reunião com a Secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, com o objetivo de averiguar se existia algum tipo de apoio financeiro disponível para ajudar a Associação. Nessa reunião, foi-nos dito que não havia apoios financeiros disponíveis para ajudar a nossa Associação e também que a AHBVSA poderia encerrar, já que os Bombeiros de Santiago do Cacém resolveriam o espaço deixado pela nossa Associação.
Viemos a verificar que a Secretária de Estado da Proteção Civil estava completamente errada, porque tanto a Associação de Bombeiros de Santiago do Cacém como a de Sines, por vezes, entram em rutura de meios, sendo-nos solicitado que os substituamos. Diga-se, em abono da verdade, que o inverso também acontece.
Esta Direção sentiu-se na obrigação de aceitar o convite do responsável da Proteção Civil do concelho de Santiago do Cacém e candidatou-se à eleição.
Quando esta Direção tomou posse, sabia que a Associação se encontrava numa situação financeira muito má, com uma dívida enorme à banca, ao Estado, a fornecedores e com salários em atraso.
Sem ter noção do valor total do buraco financeiro nem das receitas e apoios com que podia contar, fez uma gestão dia a dia, pagando apenas salários e encargos mensais com impostos, as prestações dos empréstimos bancários e os acordos de pagamento ao Estado, sem acrescentar dívida.
Refira-se que os vencimentos de novembro de 2022 foram pagos com dinheiro de um diretor desta Direção, por falta de meios da Associação. Havia vencimentos em atraso referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022.
Com muito esforço da Direção, Comando e Corpo Ativo, e de forma surpreendente, a Associação conseguiu ultrapassar o primeiro ano de gestão, com uma recuperação impressionante do saldo contabilístico de 140.000€.
Paralelamente à preocupação de nos prepararmos com as competências adequadas para prestarmos socorro à população de forma eficaz, bem como evoluirmos na prestação de outros serviços (Transporte de Doentes Não Urgentes, transporte de água por camião cisterna, formação para empresas e outros serviços), temos como preocupação o autofinanciamento da Associação.
Para atingir estes objetivos, foram tomadas as seguintes medidas:
- Foram proporcionadas ações de formação no domínio da atividade de Bombeiro através da Escola Nacional de Bombeiros a todos os bombeiros elegíveis.
- Foram admitidos novos bombeiros para suprir a falta de meios humanos, de forma a garantir o bom desempenho da atividade.
- Foi proporcionada a possibilidade de adquirir a carta de condução de veículos pesados de mercadorias a cinco bombeiros, capacitando-os para a condução de viaturas de combate a incêndios e transporte de água.
- Deu-se início ao projeto de certificação da área de formação junto da DGERT, trabalho realizado por elementos da Direção.
- Comparecemos a todas as festas da freguesia com uma roulote de comes e bebes, com o objetivo duplo de arrecadar receitas e criar laços de proximidade com a população.
- Através de parcerias, requalificámos o nosso campo de treinos, com o objetivo de dar suporte às nossas ações de formação internas e para empresas, podendo também alugar a infraestrutura à Escola Nacional de Bombeiros e a empresas de formação certificadas.
- Também através de parcerias, conseguimos construir um pequeno armazém de apoio à oficina.
Concorremos à atribuição de uma equipa EIP, na qual tivemos sucesso. As EIP asseguram o cumprimento das missões que, no âmbito do sistema de proteção civil, estão cometidas aos CB.
Garantem, em permanência:
- O combate a incêndios;
- O socorro às populações em caso de acidentes ou catástrofes;
- O socorro, em segunda intervenção, no âmbito da urgência pré-hospitalar;
- A minimização de riscos em situações de previsão ou ocorrência de acidente grave;
- A colaboração em outras atividades de proteção civil, no âmbito das funções cometidas aos Corpos de Bombeiros.
Esta equipa é financiada pela ANEPC com 35.000 euros/ano e pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém com 35.000 euros/ano. Estes subsídios têm como objetivo custear os encargos com o pessoal da EIP.
INEM-PEM: Na reunião com a Secretária de Estado, em dezembro de 2022, foi-nos dito pela Diretora Nacional de Bombeiros que o INEM não nos reconhecia mérito para nos atribuir a PEM sazonal (trimestral). Em meados de 2023, o INEM convocou-nos para aceitarmos a PEM sazonal.
No final de 2023, o INEM propôs, e nós aceitámos, a PEM. Este protocolo entre o INEM e a AHBVSA prevê que a AHBVSA garanta a disponibilidade e prontidão de uma ambulância 24 horas por dia e tripulação com formação adequada para a prestação de cuidados de saúde necessários e transporte de doentes ou vítimas. Em contrapartida, o INEM assume o pagamento de um subsídio em função do número de serviços prestados e de um subsídio para os encargos com a tripulação que assegura o funcionamento da PEM.
Houve um incremento no transporte de água por cisterna para empresas e navios.
Fomos o maior transportador de água à população de Porto Covo no verão de 2023, por solicitação da Câmara Municipal de Sines.
Duplicámos o valor de faturação ao Ministério da Saúde (transporte de doentes não urgentes), com menos bombeiros em relação ao passado. É uma evidência da disponibilidade, esforço e capacidade de entrega destes operacionais de excelência.
As reparações das ambulâncias passaram a ser realizadas no nosso quartel, por bombeiros assalariados ou voluntários, conseguindo-se assim reduzir drasticamente a fatura das oficinas.
Todo este esforço visou permitir o pagamento de empréstimos bancários, dívidas ao Estado e vencimentos dos meses correntes, sendo impossível pagar salários em atraso e a alguns credores e fornecedores.
Em 2024, continuamos a cumprir a estratégia delineada.
Conseguimos um contrato de formação com a empresa Petrogal e continuaremos a apostar no setor da formação.
Começámos a pagar vencimentos em atraso, embora de forma tímida, com o objetivo de reduzir, senão mesmo liquidar, estes vencimentos até ao final do nosso mandato.
A Associação adquiriu duas ambulâncias para o transporte de doentes não urgentes, substituindo duas ambulâncias abatidas. Os critérios de seleção foram: segurança ativa e passiva da viatura, conforto e ergonomia para passageiros, preço de aquisição e consumos de combustível.
Em meados do ano, foi criado um protocolo com a Galp (Social Impact) no qual a Galp oferece os painéis fotovoltaicos, licenças e autorizações, software de gestão da produção e manutenção nos primeiros cinco anos, e a AHBVSA garante o espaço para a instalação. Neste período, a energia excedentária será distribuída por Associações de relevo na nossa área de intervenção. Após os cinco anos, a instalação ficará sob nossa inteira responsabilidade e poderemos comercializar o excedente da produção.
Foram formados e ascenderam à categoria de Bombeiros de 3.ª Classe: sete Bombeiros e um Bombeiro Especialista.
















A Associação Humanitária de Bombeiros de Santo André (AHBVSA) foi fundada em 1989 por um grupo de cidadãos visionários que reconheceram a necessidade de uma organização dedicada à proteção da comunidade. Desde a sua criação, a AHBVSA tem sido um pilar fundamental na resposta a emergências, salvaguardando vidas e bens, desempenhando um papel crucial na segurança da população local.
Ao longo dos anos, a AHBVSA tem-se destacado pelo seu compromisso com a excelência, modernizando os seus equipamentos e investindo na formação dos seus bombeiros. A dedicação e o profissionalismo dos seus membros têm sido reconhecidos por toda a comunidade, consolidando a AHBVSA como uma referência de confiança e segurança.
A AHBVSA tem-se adaptado às necessidades da comunidade, expandindo as suas áreas de atuação para além do combate a incêndios, incluindo operações de socorro em acidentes de viação, salvamentos aquáticos e apoio em eventos de grande dimensão. A sua capacidade de resposta e a sua missão de servir a comunidade têm sido constantes, garantindo a proteção e o bem-estar da população de Santo André.
Com a sua história rica e o seu compromisso com a comunidade, a AHBVSA continua a ser um farol de esperança e segurança em Santo André, demonstrando a importância da união e do trabalho em equipa na salvaguarda da sociedade.
No dia 2 de fevereiro de 1989, numa reunião na Junta de Freguesia de Santo André, foi criada a Comissão Instaladora da futura Associação dos Bombeiros Voluntários de Santo André. A 11 de março de 1989, foram aprovados os estatutos da Associação e apresentados os primeiros Corpos Sociais. A 24 de abril de 1989, foi fundada a Associação dos Bombeiros Voluntários de Santo André, com 24 associados fundadores:
- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santiago do Cacém
- Alberto Fernando Martins Marrana
- Celestino Abel Cabral Cruz
- José Joaquim Rodrigues
- João Carvalho
- Daniel Nunes Pereira Bento
- Joaquim Augusto Pires
- José António
- António Manuel Ferreira Pereira
- Francisco Manuel G. Campos Loução
- Henrique Adelino Vilhena Santos
- Joel Correia Sousa
- José Prozil Araújo
- Osvaldo Énio Nóbrega Machado Godinho
- Rui António Magro Pereira Mendes
- José António Neves Vidal
- Adão Bonifácio Rodrigues Lima
- Franklin Manuel Palma Ganchinho
- António Oliveira Porto
- Artur Lopes Fernandes
- Luís Artur Teixeira Ferreira
- Aniceto da Silva Lopes
- Manuel Henrique Coelho
- Câmara Municipal de Santiago do Cacém
A 16 de Dezembro de 1989 foi batizada a primeira ambulância da Associação, a AMT 01, com o nome de Ana Margarida.
A 3 de janeiro de 1991, foi entregue pela Junta de Freguesia de Santo André a ambulância designada AMT 02, que constitui a mais antiga do património da AHBVSA.
A 28 de abril de 1996 foi colocada a primeira pedra para a construção do novo Quartel, tendo-se iniciado pela construção da oficina, inaugurada a 27 de abril de 1997.
A 14 de Dezembro de 2002 foi inaugurado o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Santo André.
A AHBVSA reformou os Estatutos, aprovados por escritura pública da sua constituição a 28 de abril de 1989, outorgada pelo Cartório Notarial de Sines.
Os Estatutos e os Regulamentos Internos da AHBVSA foram aprovados na Assembleia Geral Extraordinária de 26 de setembro de 2008.
Os atuais Estatutos obedecem ao disposto no artigo 51.º da Lei 32/2007, de 13 de agosto, que institui o Regime Jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros e exige a inclusão de "Humanitária" na designação da Associação.
A 1 de agosto de 2017 teve início a construção da nova fase do Quartel.
A 17 de novembro de 2019 foi inaugurada a última fase da construção do Quartel.
Por vicissitudes conjunturais, o mandato da Direção do triénio (2021/2023) foi interrompido, dando lugar à eleição de uma nova Direção.
A situação económica e financeira da AHBVSA estava periclitante, não tendo havido nenhuma candidatura para os Corpos Sociais.
Após vários convites, a presente Direção (triénio de 2023 a 2025) solicitou uma reunião com a Secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, com o objetivo de averiguar se existia algum tipo de apoio financeiro disponível para ajudar a Associação. Nessa reunião, foi-nos dito que não havia apoios financeiros disponíveis para ajudar a nossa Associação e também que a AHBVSA poderia encerrar, já que os Bombeiros de Santiago do Cacém resolveriam o espaço deixado pela nossa Associação.
Viemos a verificar que a Secretária de Estado da Proteção Civil estava completamente errada, porque tanto a Associação de Bombeiros de Santiago do Cacém como a de Sines, por vezes, entram em rutura de meios, sendo-nos solicitado que os substituamos. Diga-se, em abono da verdade, que o inverso também acontece.
Esta Direção sentiu-se na obrigação de aceitar o convite do responsável da Proteção Civil do concelho de Santiago do Cacém e candidatou-se à eleição.
Quando esta Direção tomou posse, sabia que a Associação se encontrava numa situação financeira muito má, com uma dívida enorme à banca, ao Estado, a fornecedores e com salários em atraso.
Sem ter noção do valor total do buraco financeiro nem das receitas e apoios com que podia contar, fez uma gestão dia a dia, pagando apenas salários e encargos mensais com impostos, as prestações dos empréstimos bancários e os acordos de pagamento ao Estado, sem acrescentar dívida.
Refira-se que os vencimentos de novembro de 2022 foram pagos com dinheiro de um diretor desta Direção, por falta de meios da Associação. Havia vencimentos em atraso referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022.
Com muito esforço da Direção, Comando e Corpo Ativo, e de forma surpreendente, a Associação conseguiu ultrapassar o primeiro ano de gestão, com uma recuperação impressionante do saldo contabilístico de 140.000€.
Paralelamente à preocupação de nos prepararmos com as competências adequadas para prestarmos socorro à população de forma eficaz, bem como evoluirmos na prestação de outros serviços (Transporte de Doentes Não Urgentes, transporte de água por camião cisterna, formação para empresas e outros serviços), temos como preocupação o autofinanciamento da Associação.
Para atingir estes objetivos, foram tomadas as seguintes medidas:
- Foram proporcionadas ações de formação no domínio da atividade de Bombeiro através da Escola Nacional de Bombeiros a todos os bombeiros elegíveis.
- Foram admitidos novos bombeiros para suprir a falta de meios humanos, de forma a garantir o bom desempenho da atividade.
- Foi proporcionada a possibilidade de adquirir a carta de condução de veículos pesados de mercadorias a cinco bombeiros, capacitando-os para a condução de viaturas de combate a incêndios e transporte de água.
- Deu-se início ao projeto de certificação da área de formação junto da DGERT, trabalho realizado por elementos da Direção.
- Comparecemos a todas as festas da freguesia com uma roulote de comes e bebes, com o objetivo duplo de arrecadar receitas e criar laços de proximidade com a população.
- Através de parcerias, requalificámos o nosso campo de treinos, com o objetivo de dar suporte às nossas ações de formação internas e para empresas, podendo também alugar a infraestrutura à Escola Nacional de Bombeiros e a empresas de formação certificadas.
- Também através de parcerias, conseguimos construir um pequeno armazém de apoio à oficina.
Concorremos à atribuição de uma equipa EIP, na qual tivemos sucesso. As EIP asseguram o cumprimento das missões que, no âmbito do sistema de proteção civil, estão cometidas aos CB.
Garantem, em permanência:
- O combate a incêndios;
- O socorro às populações em caso de acidentes ou catástrofes;
- O socorro, em segunda intervenção, no âmbito da urgência pré-hospitalar;
- A minimização de riscos em situações de previsão ou ocorrência de acidente grave;
- A colaboração em outras atividades de proteção civil, no âmbito das funções cometidas aos Corpos de Bombeiros.
Esta equipa é financiada pela ANEPC com 35.000 euros/ano e pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém com 35.000 euros/ano. Estes subsídios têm como objetivo custear os encargos com o pessoal da EIP.
INEM-PEM: Na reunião com a Secretária de Estado, em dezembro de 2022, foi-nos dito pela Diretora Nacional de Bombeiros que o INEM não nos reconhecia mérito para nos atribuir a PEM sazonal (trimestral). Em meados de 2023, o INEM convocou-nos para aceitarmos a PEM sazonal.
No final de 2023, o INEM propôs, e nós aceitámos, a PEM. Este protocolo entre o INEM e a AHBVSA prevê que a AHBVSA garanta a disponibilidade e prontidão de uma ambulância 24 horas por dia e tripulação com formação adequada para a prestação de cuidados de saúde necessários e transporte de doentes ou vítimas. Em contrapartida, o INEM assume o pagamento de um subsídio em função do número de serviços prestados e de um subsídio para os encargos com a tripulação que assegura o funcionamento da PEM.
Houve um incremento no transporte de água por cisterna para empresas e navios.
Fomos o maior transportador de água à população de Porto Covo no verão de 2023, por solicitação da Câmara Municipal de Sines.
Duplicámos o valor de faturação ao Ministério da Saúde (transporte de doentes não urgentes), com menos bombeiros em relação ao passado. É uma evidência da disponibilidade, esforço e capacidade de entrega destes operacionais de excelência.
As reparações das ambulâncias passaram a ser realizadas no nosso quartel, por bombeiros assalariados ou voluntários, conseguindo-se assim reduzir drasticamente a fatura das oficinas.
Todo este esforço visou permitir o pagamento de empréstimos bancários, dívidas ao Estado e vencimentos dos meses correntes, sendo impossível pagar salários em atraso e a alguns credores e fornecedores.
Em 2024, continuamos a cumprir a estratégia delineada.
Conseguimos um contrato de formação com a empresa Petrogal e continuaremos a apostar no setor da formação.
Começámos a pagar vencimentos em atraso, embora de forma tímida, com o objetivo de reduzir, senão mesmo liquidar, estes vencimentos até ao final do nosso mandato.
A Associação adquiriu duas ambulâncias para o transporte de doentes não urgentes, substituindo duas ambulâncias abatidas. Os critérios de seleção foram: segurança ativa e passiva da viatura, conforto e ergonomia para passageiros, preço de aquisição e consumos de combustível.
Em meados do ano, foi criado um protocolo com a Galp (Social Impact) no qual a Galp oferece os painéis fotovoltaicos, licenças e autorizações, software de gestão da produção e manutenção nos primeiros cinco anos, e a AHBVSA garante o espaço para a instalação. Neste período, a energia excedentária será distribuída por Associações de relevo na nossa área de intervenção. Após os cinco anos, a instalação ficará sob nossa inteira responsabilidade e poderemos comercializar o excedente da produção.
Foram formados e ascenderam à categoria de Bombeiros de 3.ª Classe: sete Bombeiros e um Bombeiro Especialista.













